13 de setembro de 2010

Ready Made - a mundança do objeto

   O ready-made é uma manifestação ainda mais radical da intenção de Marcel Duchamp de romper com a artesania da operação artística, uma vez que se trata de apropriar-se de algo que já está feito: escolhe produtos industriais, realizados com finalidade prática e não artística (urinol de louça, pá, roda de bicicleta), e os eleva à categoria de obra de arte.
   O readymade nos faz ver que o objeto deixa de ser arte no momento em que deixa de propor, para si mesmo, novas interpretações — no momento em que deixa de fazer um novo sentido.
   Na literatura, notadamente na poesia, o ready-made também foi praticado. Um exemplo concreto são diversos poemas do livro "Poesia Pau-Brasil", do poeta brasileiro Oswald de Andrade, publicado em 1925, que simplesmente colocava textos prontos na página, conhecidos, como trechos da carta de Pero Vaz de Caminha, causando o mesmo estranhamento das obras de Duchamp.


Ready - Made


Realmente gentxi..o Ready Made é muiiito maneiiro ;D

Um comentário:

  1. Eu diria que o ready-made neste exemplo foi levado às últimas consequências!

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